Na tarde de ontem, a equipe da Polícia Civil da Delegacia de Igreja Nova efetuou a prisão de um indivíduo de 23 anos acusado de tentar matar seu próprio amigo após uma briga relacionada a uma quantia de apenas R$ 2,00. A ação foi coordenada pelo Delegado Regional Rômulo Andrade, que deu cumprimento a um mandado de prisão emitido pela Justiça local em resposta ao pedido feito pela Polícia.
Os policiais se dirigiram ao Povoado Alecrim, uma área rural do município de Igreja Nova, onde conseguiram localizar e prender o suspeito. O crime teria ocorrido no dia 14 de julho deste ano, quando a vítima estava em sua casa, no mesmo povoado, compartilhando momentos com outras pessoas e consumindo bebidas alcoólicas. Nesse momento, o acusado, que se encontrava embriagado, chegou ao local com o objetivo de também beber, oferecendo à vítima a quantia de R$ 2,00 em troca de uma dose de cachaça.
A situação se agravou quando a vítima se recusou a vender a bebida por tão pouco dinheiro, resultando em uma discussão acalorada. O acusado alegou que a vítima teria roubado os R$ 2,00, gerando xingamentos e ameaças de morte. A situação atingiu seu ápice por volta das 23h30, quando o suspeito, escondido em um canavial próximo à casa da vítima, efetuou um disparo de espingarda em sua direção. A vítima foi atingida no braço esquerdo, mas conseguiu escapar e buscar ajuda.
As investigações da Polícia Civil revelaram que o acusado fugiu do povoado logo após o incidente, mas a equipe não mediu esforços para localizá-lo. Foram coletadas evidências que apontavam para sua participação na tentativa de homicídio com o uso de arma de fogo. O Delegado Regional destacou a importância de sua captura e o pedido de prisão preventiva foi encaminhado à Vara Criminal da Justiça de Igreja Nova.
Após análise das provas e informações apresentadas, a magistrada responsável emitiu a ordem de prisão preventiva. O acusado, após retornar ao Povoado Alecrim, foi localizado e detido pelas autoridades. O Delegado Regional ressaltou que o próximo passo será o interrogatório do capturado, enquanto o procedimento policial continua a aguardar a inclusão do laudo pericial e outras diligências necessárias para sua conclusão.
