A Operação Magnus, deflagrada nesta quarta-feira (11), pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), resultou na prisão de um dos suspeitos dos casos de bombas caseiras deixadas em Maceió e que mutilaram duas pessoas, em novembro do ano passado. O preso foi detido em sua casa, em Rio Largo. Em depoimento à polícia, ele confessou ter fabricado os explosivos, mas negou que as bombas mutilaram as vítimas.
O local era usado como base de uma torcida organizada do CRB, e um vasto material relacionado a guerras entre torcidas foi apreendido.
“Depois de um ano de investigação, com apoio do 1° Distrito Policial, onde tramitou o inquérito, foi descoberto quem produziu as bombas. A produção das bombas são dessas pessoas que estão sendo procuradas. Uma foi presa, nesta quarta, e outras quatro estão sendo procuradas”, informou o delegado Lucimério Campos, responsável pela investigação.
A casa do preso era usado como base de uma torcida organizada do CRB. “Na residência, foi apreendido um vasto material relacionado a guerras entre torcidas, sendo um detido, que é produtor dos artefatos que mutilaram as mãos de duas vítimas”, acrescentou o delegado
Ainda segundo Campos, o suspeito teria confessado a participação na produção, mas, negou que produziu as bombas que vitimaram duas pessoas. “Ele admite que participou da produção dos artefatos, o que também está comprovado no autos dos inquéritos, porém, nega que foram as bombas que mutilaram as vítimas”.
“As bombas eram feitas para serem usadas na rivalidade. Tanto uma torcida fazia como a outra. Essas que lesionaram eram produzidas por um grupo de Rio Largo. Inclusive, dois suspeitos desse grupo chegaram a ser presos pela PM, logo após um jogo de futebol entre CRB e Confiança”, completou
