
Após a prisão de Fábio Lima da Silva, de 25 anos, que é suspeito de espancar o filho de 1 ano de um mês na cidade de Arapiraca, o delegado ouviu o pai da criança que confessou o crime e alegou está passando por problemas pessoais.
De acordo com o delegado, Fernando Lustosa, Fábio Lima foi autuado por lesão corporal gravíssima e ainda pode ser autuado por outros crimes. “O suspeito disse que estava passando por problemas como, dificuldades financeiras, problemas familiares e psicológicos, que segundo ele, teria perdido a cabeça, algo que não se justifica”, contou.
Ainda segundo o delegado, o pai contou ainda que em determinado momento tentou fazer com que a criança viesse a parar de chorar, o que pode ter provocado asfixia. “Inicialmente ele foi autuado por lesão corporal gravíssima e agora estamos aguardando o relatório medico para que possamos confirmar se houve asfixia ou não, sendo comprovado o suspeito será autuado pelo crime de tentativa de homicídio”.
Fernando destacou ainda que somente após a alta medica da criança é que a equipe poderá ouvir a mãe da criança que no momento do crime estava trabalhando. “Ela está no hospital junto com a criança, iremos aguardar a alta médica para que ela também possa ser ouvida”, explicou.
Fábio Lima da Silva passou por uma audiência de custódia onde foi ouvido pelo juiz e pelo promotor e segue preso.
Relembre-
José Fábio de Lima, 25, preso em flagrante após agredir o filho de um ano e um mês de vida, falou para a imprensa que está arrependido e que “perdeu a cabeça” porque a criança estava chorando.
“Ele estava deitado, eu fui ajeitar e ele começou a chorar. Aí eu perdi a cabeça e agredi”, declarou, falando também em arrependimento. “Estou muito arrependido, mas não tem como voltar atrás. Espero que ele se salve”, disse, demonstrando tristeza e dizendo que vai “pagar pelo que aconteceu”.
O acusado, que está desempregado e faz bicos como servente de pedreiro, estava cuidando de seu único filho enquanto a mãe havia ido ao Centro buscar informações sobre o saque do FGTS. Quando o bebê começou a chorar, ele teria agredido o menino apertando o pescoço dele, esmurrando a barriga e dando chutes.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para a residência da família, na rua Camilo Collier, bairro João Paulo II, e os socorristas encontraram a criança desacordada. Eles conseguiram reanimar o bebê, que foi levado para o Hospital de Emergência do Agreste. O estado de saúde dele é considerado muito grave. Ele foi submetido a uma tomografia computadorizada e será avaliado por um neuropediatra.
