
A operação denominada como ‘Flash Back’ contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Alagoas e em mais sete estados resultou na prisão de 48 presos no estado de Alagoas. Segundo informações do major Jatobá, subcomandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), 40% dos municípios alagoanos possuem atuação da facção criminosa.
As investigações começaram em abril deste ano e os alvos foram os integrantes que utilizam meios de comunicação, como celulares.
Foram presos em Alagoas: Anderson Valério Reis Carvalho; Clodoaldo Soares da Silva Junior; Danilo Vitor Almeida de Farias; Juannely Silva Rosalino de Oliveira; Fábio Inácio da Silva; Pedro Lucas da Silva Melo; Anderson Eduardo Farias Gomes; David Anderson da Silva Melo; Maurício da Silva Alves; Cristiano Nunes Magalhães Silva; Anderson Bezerra Serranegra; Cícera de Oliveira Santos; Willames da Silva; Maria Tayane Nascimento de Lira; Vilma de Oliveira; Ulisses Pereira e Clebson Silva dos Santos.
O preso em flagrante foi identificado como Eduardo Vicente Soares. Ele estava com uma arma de fogo. Durante a operação, o suspeito identificado apenas como ‘vulgo Maceió’ morreu na cidade de Arapiraca.
Segundo o secretário de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), coronel Marcos Sérgio, os presos do sistema prisional ficarão em regime disciplinar diferenciado, até que sejam transferidos para presídios federais.
“Inicialmente os presos vão serem encaminhados para o presídio que possui bloqueadores celulares e posteriormente serão transferidos”, afirmou o coronel.
Ao todo, foram presos 19 suspeitos em Maceió, 7 em Arapiraca, 4 em Santana do Ipanema, 2 em Rio Largo, 2 em Viçosa, 2 Japaratinga, 1 Igreja Nova, 1 Penedo.
Já dentro do Sistema Prisional foram cumpridos mandados contra um suspeito que estava em Arapiraca, 4 em Girau do Ponciano e 23 em Maceió. Ao todo, três armas foram apreendidas em Alagoas e uma em Sergipe.
No país, a operação resultou em um preso em Tocantins; Pernambuco 8; Sergipe 5; São Paulo 3; Minas 1; Mato Grosso do Sul 13; Paraná 1.
Ainda de acordo com Jatobá, áudios, vídeos foram localizados e devem ser avaliados e uma nova fase da operação pode ser desencadeada, após essa análise. Quatro suspeitos estão foragidos.
