
A convocação da Seleção por Tite na última sexta-feira trouxe mais uma dor de cabeça para o Flamengo envolvendo um de seus atletas chamados pela CBF. Com Lucas Paquetá na lista, o Rubro-Negro não vai poder contar com o meia para o jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil contra o Corinthians, além de dois jogos do Brasileirão – Chapecoense e o confronto direto com o Inter.
Eduardo Bandeira de Mello garante estar indignado com a entidade, apesar de reconhecer o sucesso individual de Paquetá. O presidente admitiu que o Flamengo tentou antever o problema, mas não contou com a flexibilidade da CBF. O cenário lembra o que aconteceu em 2017 com papéis invertidos.
Grande nome da promissora Geração 2000, Vinícius Júnior era a esperança da Seleção Sub-17 para o Mundial da categoria, na Índia. Chegou a ser chamado, badalado em cartazes pela organização do evento, mas não foi liberado pelo Flamengo. Essa foi a primeira de uma série de desacertos entre clube e CBF neste sentido.
Em setembro de 2017 o clube informou que diretoria, comissão técnica e o próprio jogador decidiram que seria melhor para ele não disputar o Mundial por causa do vice-campeonato da Copa do Brasil. A decisão irritou a CBF e o coordenador de seleções, Edu Gaspar. Na ocasião o dirigente lembrou que o clube já tinha feito um pedido de liberação do meia Diego e a CBF tinha acatado.
Questionado se o episódio teria interferido na situação de Paquetá, Bandeira esquivou-se de polêmica:
– Não posso avaliar, deixo para vocês. O que posso dizer é que estou indignado.
Em 2018, mais três episódios
Em março, o próprio Vinicius Junior, além de Thuler e Lincoln, foram convocados para participarem de dois amistosos com a seleção sub-20. Porém, como já integravam o elenco principal do clube, iriam perder jogos da última rodada da fase de grupos da Taça Rio, bem como a semifinal e final. Também chamados, o goleiro Hugo Souza e o zagueiro Patrick foram liberados , já que não faziam parte do profissional.
Dois meses depois foi a vez de Lincoln ser chamado para completar os treinos da seleção brasileira que se preparava para a Copa do Mundo, na Granja Comary, e ter a participação vetada novamente. O garoto tinha sido um dos escolhidos de Tite, mas o Flamengo não o liberou porque considerava importante para o clube. Naquele período, o Rubro-Negro via o jovem de 17 anos como primeiro reserva de Henrique Dourado, já que Guerrero estava suspenso e Vizeu negociado com a Udinese
