
Morreu nesta quarta-feira (3), em confronto com a Polícia no Estado de Sergipe, Ricardo Jorge Barbosa da Silva, vulgo como ‘Matuto’. Ele era suspeito de ter participado da morte do sargento da PM de Alagoas, Valmir Tavares, no dia 8 de maio de 2008, no bairro de Capiatã, em Arapiraca.
O crime, de ampla repercussão, aconteceu em frente ao antigo Hospital Santa Maria.
Quando o crime aconteceu, o Sargento estava acompanhado de um amigo, que também ficou ferido.
A operação e o confronto-
A Polícia Civil de Sergipe, através do COPE, a Polícia Civil de Alagoas, através do DEIC, e a Polícia Rodoviária Federal desencadearam uma operação na tarde desta quarta-feira, 3, nas imediações da BR-235, no município de Laranjeiras, com o objetivo de capturar um dos homens mais procurados do Estado de Alagoas. Ricardo Jorge Barbosa da Silva, conhecido como “Matuto”, estava escondido em SE há cerca de um ano.
Ricardo é considerado um dos maiores criminosos em atuação no Estado de Alagoas com histórico de roubos a bancos, tráfico de drogas, roubo e adulteração de veículos, assassinatos de policiais, entre outros delitos.
Matuto passou 10 anos presos em presídios federais até que no ano de 2018 teve direito a progressão de regime, passando a cumprir pena em casa com tornozeleira eletrônica. No primeiro dia de liberdade vigiada, Matuto quebrou o equipamento e nunca mais tinha sido visto pelas forças de segurança. Informes do setor de inteligência da polícia davam conta que o suspeito estava morando em Laranjeiras em uma chácara às margens da BR-235.
Segundo o delegado Dernival Eloi, Diretor do COPE da PCSE, atualmente o foragido cometia delitos como adulteração de veículos e trafico de entorpecentes. No sítio onde o suspeito confrontou os policiais e foi alvejado, vindo a óbito, os policiais apreenderam cinco veículos, uma pistola cromada com várias munições e cerca de dois quilos de maconha.
Os veículos apreendidos são um Renault Logan, de cor preta, com restrição de roubo/furto; um Ónix; dois veículos VW Gol e uma motocicleta sendo que os três últimos são registrados em nomes falsos do foragido.
A operação policial contou, ainda, com o apoio do Canil da CORE da PCSE.
Histórico criminal
Os tipos penais que Matuto praticou ao longo da vida impressionou os investigadores. São eles: roubo a banco, roubo a carro forte, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, receptação dolosa, moeda falsa, adulteração de sinal de veículo automotor e tráfico de drogas. Esse rol de crimes lhe rendeu penas de mais de 41 anos de prisão.
Frise-se a importância da integração das forças de segurança, a qual possibilitou a localização do criminoso e permitirá o aprofundamento das investigações.
Crimes que ele havia participado.
Em 2007- Homens armados invadiram esta manhã o Auto Posto Bananeiras, que fica no Centro de Arapiraca (AL), e executaram a tiros, Igor Emanoel Nunes da Silva, filho do empresário Severino José da Silva, o Severino da Bananeira.
A mãe do rapaz, Josefa Nunes da Silva, foi baleada e está sendo operada na Unidade de Emergência do Agreste, naquele município. As primeira informações dão conta de que os criminosos estavam em dois veículos um Logus e um Siena.
Severino da Bananeira, um conhecido empresário do Agreste alagoano, foi encontrado morto em seu quarto no último dia 14 de janeiro, após sofrer um mal súbito.
Atualmente, os bens da família estavam sendo dirigidos por Igor e sua mãe, que herdaram quase uma dezena de empresas na região.
Os outros fatos.
Segundo informou a polícia, o Ricardo Jorge Barbosa da Silva, também era envolvido em caso de roubo a banco, agência da caixa econômica, em ação criminosa onde ele seria acusado de liderar o grupo. O mesmo havia sido preso na situação.
No ano de 2011, o mesmo foi acusado de tentar matar um policial militar , no bairro Alto do Cruzeiro, em Arapiraca, onde no dia do ocorrido, o mesmo teria agido na companhia de uma outra pessoa.
No ano de 2008, ele era suspeito de ter participado da morte do sargento da PM de Alagoas, Valmir Tavares, no dia 8 de maio de 2008, no bairro de Capiatã, em Arapiraca.

