
O pai da jovem M D F, de 19 anos, que foi vítima de um crime de estupro cometido no início de dezembro de 2024 numa chácara na zona rural de Coité do Nóia, no Agreste de Alagoas, gravou um novo vídeo fazendo mais um apelo para que a justiça sobre o caso seja feita.
No vídeo, divulgado nesta segunda-feira (21), Seu Beto, como é conhecido na região, lembra que agora já faz quase oito meses que o episódio aconteceu e o principal suspeito pelo crime até então, o jovem Victor Bruno da Silva, conhecido como Vitinho, 18 anos, continua foragido.
Vitinho teve a prisão decretada pela justiça no dia 2 de abril de 2025, ou seja, há quase quatro meses.
Seu Beto prossegue fazendo um apelo para quem souber de alguma informação que ligue para a polícia através do Disque Denúncia (181), onde o anonimato de quem faz a denúncia é mantido.
“Pra esse rapaz se explicar com a polícia e não com a gente porque não é fácil e gente ter uma filha sadia, ela sair para uma festa de escola e ser entregue num posto de saúde em cima de uma maca … eu peço a ajuda de todos os alagoanos, principalmente do poder público, de deputados do governador, da justiça, a gente só quer que esse rapaz pague pelo que ele fez com a Daniela pra ele não fazer mais nunca com filha de ninguém”, afirmou.
Relembre sobre o caso
O Chefe de Operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios (5ª DRP), Diogo Martins, destacou algumas informações importantes a respeito do caso que envolve a jovem Maria Daniela Ferreira Alves, 19 anos, que ficou acamada com graves problemas neurológicos após ser vítima de um crime de estupro em uma chácara localizada no Povoado Poção, zona rural de Coité do Nóia, município do Agreste alagoano.
De acordo com o policial, o laudo toxicológico da vítima chegou ao conhecimento da Polícia Civil confirmando que foram encontradas diferentes substâncias no sangue de Daniela, como por exemplo, prometazina (utilizada também como sedativo pré-anestésico), haloperidol (medicamento antipsicótico que pode ser usado para tratar transtornos psíquicos), diazepan (indicado para alívio sintomático da ansiedade e tensão) e fenitoína (em geral, destinado ao tratamento de crises convulsivas).
A localização dessas substâncias no sangue da vítima aponta fortes indícios de que Daniela, muito provavelmente, tenha sido dopada para a execução do crime de abuso sexual, ocorrido no dia 6 de dezembro em uma chácara do pai da vítima.
A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, concluiu o inquérito sobre o crime de estupro de uma jovem de 19 anos, ocorrido em dezembro de 2024, na cidade de Coité do Nóia. O caso foi encaminhado à Justiça, e a prisão preventiva do suspeito, um jovem de 18 anos, foi solicitada e deferida. No entanto, ele segue foragido.
As forças de segurança intensificam as buscas para localizar e prender o investigado. De acordo com o agente Diogo Martins, chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, o laudo toxicológico da vítima revelou a presença de diversas substâncias químicas em seu sangue, sugerindo que ela pode ter sido dopada antes do crime.
A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito pode ser repassada anonimamente pelo Disque Denúncia 181. Veja abaixo a entrevista concedida ao Detalhe da Notícia.

