Peritos e legistas do estado de Alagoas decidiram, após assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira (11), manter a operação-padrão, cuja primeira fase foi deflagrada no dia 23 de março. A medida, que pode tornar ainda mais lentos os serviços nos institutos Médico Legal (IML) e de Criminalística (IC), é uma forma de protesto, segundo a categoria, por valorização profissional.
Intensificada, a operação busca chamar a atenção do governo estadual para as reivindicações à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), entre elas, a convocação da reserva técnica do último concurso público e a implantação de Plano de Cargos e Carreira.
A informação foi repassada à Gazetaweb pelo presidente do Sinpoal, Wellington Melo. Agora, segundo ele, a categoria aguarda – até a próxima terça-feira, 15 – que a Seplag se posicione a respeito, convocando uma nova audiência para tratar das reivindicações.
“Estamos esperando uma resposta sobre o encontro no qual pretendemos renegociar nossas pendências. Se negado, faremos uma nova assembleia para propor a paralisação da categoria por tempo indeterminado”, afirmou o líder sindical. “A insatisfação dos profissionais se dá, entre outras coisas, pela perda de 23,3% que sofremos no adicional de insalubridade, quando o percentual ofertado pelo governo não cobre sequer a metade”, emendou.