A polícia informou que o jovem de 20 anos, autor das facadas, o dono do carro, de 22, e a namorada dele, de 25, foram autuados em flagrante pelo assassinato de Ana Clara Firmino da Silva, 12, morta com facadas na noite de quinta-feira (02), no Centro de Maravilha.
O trio foi preso no domingo (05) em uma ação policial que contou com a participação do Pelopes e do Grupamento da PM de Maravilha. O delegado Carlos José Melro, que estava em plantão na delegacia regional de Delmiro Gouveia, foi quem ouviu os suspeitos e lavrou o auto de prisão em flagrante.
Segundo foi confirmado pelo delegado, os depoimentos dos suspeitos apresentaram contradições. Enquanto o dono do carro e a namorada afirmaram que o autor das facadas teria pedido uma carona ao final da festa para fazer uma entrega, e que eles teriam ficado dentro do carro, quando ocorreu a agressão brutal contra a menina.
O jovem de 20 anos acabou afirmando que o casal teve participação direta no ataque que vitimou fatalmente Ana Clara, e deixou um adolescente de 17 anos ferido, que teria sido cometido com o intuito de roubar.
Relembre o caso
Ana Clara Firmino, de 12 anos, foi assassinada a facadas por volta da meia-noite dos dias 02 para 03 de janeiro, nas proximidades de uma creche, no Centro de Maravilha.
Ela estava acompanhada de outro adolescente, de 17 anos, quando um carro parou perto deles e um jovem, com o rosto coberto pela camisa, os atacou com uma faca.
O adolescente de 17 anos, mesmo ferido, conseguiu fugir para pedir ajuda. Já Ana Clara, não teve a mesma sorte e morreu após ser atingida em partes do corpo.
Após o crime, o assassino fugiu no carro, que era ocupado por outras duas pessoas.
Quando a ajuda chegou, Ana Clara já estava morta, com uma faca cravada nas costas.
O pai e o avô da menina morta, falaram ao portal e ao canal Detalhe da Notícia, e também para a rádio Nova FM 92.5 , em entrevista concedida ao entrevista concedida ao radialista e webjornalista Mitchel Torquato, ainda no dia em que o corpo era liberado do IML. Eles afirmaram que querem justiça e que não acreditam que o crime foi cometido após tentativa de assalto