

Uma operação contra suspeitos de crime de pornografia infantil foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (17) em 24 estados e no Distrito Federal. Em Alagoas, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Até as 8h, três pessoas foram presas.
Os trabalhos da operação “Luz na infância 2” estão sendo comandados pela delegada Adriana Gusmão, da delegacia de Crimes contra a Criança e o Adolescente. Cerca de 70 policiais participam da ação. Foram expedidos oito mandados em Maceió e um em Rio Largo. Duas pessoas foram presas na capital e um em Rio Largo.
Um dos mandados foi em uma residência no bairro de Cruz das Almas. Na casa os policiais encontraram fotos e apreenderam um computador. Um homem foi preso em flagrante e levado para o Complexo de Delegacias Especializadas.
Em todo o país, cerca de 2,6 mil policiais civis estão cumprindo mais de 500 mandados de busca e apreensão. Cerca de 100 pessoas já foram presas. A ação é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública e realizada pelas polícias civis de cada estado.
As prisões em Alagoas-
Segundo a delegada de Crimes Contra Crianças e Adolescentes da Capital, Adriana Gusmão, foram presos: Paul Jozef de Jonge, 56 anos, que foi detido em um condomínio de luxo localizado no bairro da Serraria; Roberto Marinho da Cruz, de 56 anos, que é zelador em uma igreja batista localizada na Jatiúca [ e já respondia por ato obsceno praticado em um ônibus] e o terceiro envolvido que foi identificado como José Márcio dos Santos Acioli, de 40 anos, que foi preso na cidade de Rio Largo.
Foram apreendidos na ação mídias e notebooks com conteúdos pornográficos, incluindo fotos e vídeos que envolvem crianças e adolescentes, inclusive praticando ato sexual.
“É um material chocante, que será encaminhado para o instituto de criminalística porque pode ter mais material escondido, apagado”, ressaltou a delegada.
A polícia ainda vai investigar se os presos aparecem nas fotos e vídeos. Caso seja constatado que os suspeitos abusaram das vítimas, eles serão indiciados por estupro de vulnerável.
A operação foi realizada em todo país resultando em 129 presas. Em Alagoas, participaram da operação 10 delegados, 70 agentes e 4 peritos de criminalística, além de equipes táticas do Tigre, da Oplit e da Asfixia.
